Como pode uma pessoa beber água num bebedouro e, ao terminar, simplesmente não se atentar que o botão está travando e, com isso, a água continua saindo?
Quando eu vejo a cena, na minha mente estou vendo desperdício de água, eletricidade pois a água esquenta e o bebedouro fica tentando gelar. Vejo também falta de interesse das pessoas em preservar o seu próprio ambiente de estudo, no caso.
Realmente é isso que passa na minha cabeça. As vezes preferia não me importar. Talvez isso prolongasse minha vida mas eu não consigo. Esse foi um de milhares de pequenos detalhes que não importam a quase ninguém mas que me deixa pensando e me consumindo por dias e dias.
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Escrevi esse texto no primeiro dia de aula desse ano de 2010 na Universidade Gama Filho campus Downtown.
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Resolvi relatar isso pois no fundo eu devo ser maluco... sei la... eu devo precisar seriamente de atenção... não sei se fico desse jeito por querer reconhecimento ou se é mesmo, de fato, minha consciência. A verdade é que me faz muito mal isso tudo... as vezes tento realmente me desligar mas não consigo.
enfim.........
Bjos e abs
Isso me lembra um texto-desabafo q escreví sobre a famigerada prática do comércio de colocar preços quebrados. Quer seja para dar a ilusão de preço baixo quer seja para fazer um caixa 2 descarado, a prática oriunda das lojas de R$ 1,99 nunca dão o R$ 0,01 de troco. Alguns caixas até tentam ser simpáticos e perguntam-nos se podem ficar devendo ou nos oferecem balinhas como moeda; outros simplesmente pressupõem que você não fará questão do seu próprio dinheiro - e ficam putos da vida quando fazemos valer a lei que obriga a diminuição do preço para até o valor que se tenha troco. O que espanta é que com esses tão zelosos funcionários as lojas não partilham essa sobra de caixa - defendem ardorosamente os interesses dos patrões ao ponto de descumprir a lei. 1, 5 ou 10 centavos são seus e, ao 'gentilmente' doá-los para as lojas, demontra certa 'caridade' que temos para com os lojistas (pequenos, medio ou grandes) mas que muita das vezes, ou todas as vezes, não temos para com aqueles que realmente precisam dela. Quantas pessoas nos abordam pedindo dinheiro e ou fingimos não ter, fingimos que 'tá brabo hoje', que temos só o da passagem ou nos indignamos pelo simples fato de sermos abordados por pedintes, ou por vendedores em sinais/ônibus?
ResponderExcluirSem querer mas querendo, lanço a provocação: o quanto tamanha hipocrisia nos afeta?
P.S. gorda, tô viva e pensando sempre com carinho nos amigos socialmente distantes, fisicamente nem tanto.